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sexta-feira, 10 de agosto de 2012

'Wi-Fi' de 7 Gbps deve chegar ao Brasil em 2013

Em breve, os brasileiros poderão contar com uma tecnologia de transmissão de dados sem fio capaz de alcançar até 7 gigabits por segundo. Chamado de WiGig, é uma espécie de evolução do Wi-Fi, mas que não serve como seu substituto.

Wi-Fi usa variedades do padrão 801.11, do IEEE (Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos); as frequências vão de 2,4 GHz a 5 GHz. O WiGig trabalha com 60 GHz, por isso a velocidade é muito superior. Por outro lado, o alcance é bem reduzido - cerca de três metros.

"O WiGig possibilita velocidades muito mais altas em relação ao Wi-Fi. Contudo, não é uma substituição, mas uma evolução do Wi-Fi para aplicações como wireless docking, wireless HDMI, sync instantâneo etc., que são aplicações que o Wi-Fi não satisfaz", explica Carlos Cordeiro, membro sênior do IEEE e arquiteto chefe de Padrões da Intel.

Segundo ele, recentemente a ITU (União de Telecomunicações Internacional) deu aval para a tecnologia, o que é o primeiro passo rumo à adoção global. "A expectativa é de que, em breve, fabricantes de equipamentos WiGig iniciem um diálogo junto à Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) com o objetivo de permitir a operação destes produtos no Brasil."

Os primeiros produtos com a tecnologia chegarão aos mercados norte-americano, europeu e asiático já no final deste ano, possivelmente na época do lançamento do Windows 8. Dependendo das conversas com a Anatel, a novidade pode aparecer no mercado brasileiro a partir do segundo semestre de 2013.

"O fato de o Brasil ter uma indústria de tecnologia vibrante tornará possível o desenvolvimento de novas aplicações e negócios que utilizam esta tecnologia."

O executivo da Intel diz que o WiGig será comercializado junto com o Wi-Fi, já que as tecnologias podem ser completmentares, "portanto, do ponto de vista do usuário final, o uso de Wi-Fi e WiGig será em grande parte transparente".

Boa parte da indústria de tecnologia ainda não falou sobre adotar ou não o recurso. "Apesar disso", garante Cordeiro, "sabe-se que vários dos grandes fabricantes de PC, smartphones e tablets estão em processo de criação de novos produtos com WiGig."  http://twitter.com/#!/danyesbr

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

É viciado no Facebook? Programa de 2 semanas te livra da dependência Jovens viciados na rede social criaram um programa de reabilitação para diminuir as horas gastas no site




Quantas vezes por dia você se pega logando no Facebook? Cinco? Dez?  Mil? Pensando no vício que esta rede social se tornou, dois usuários assíduos, Dan Peguine e Siavosh Arasteh, criaram um programa de reabilitação para diminuir as horas gastas no site.

Segundo o site Social Times, o Facebook Rehab é um programa de duas semanas que teve início no dia 25 de julho na forma de planilhas do Google Spreadsheet armazenadas neste endereço. "Nós decidimos que era hora de nos curarmos do consumo do Facebook e fazermos coisas mais interessantes com o nosso tempo. Nas próximas duas semanas, decidimos que só iremos acessar o Facebook, no máximo, duas vezes por dia [seja pelo desktop ou pelo celular]", disseram os meninos em entrevista para o site.

Os acessos foram registrados na planilha e compartilhados com os amigos para que todos que gostariam de se desintoxicar da rede, se juntassem ao programa de reabilitação. Sendo assim, qualquer pessoa pode incluir seu nome na planilha e registrar os acessos diários. O interessante é que se por algum momento o internauta sentir uma vontade extrema de acessar o site, ele pode se logar no Google Docs para papear com outro "viciado" que também está tentando se reabilitar.

A dupla inventora teve um ótimo feedback sobre o projeto e, por isso, já está levando o programa para um outro nível. Eles mudaram as planilhas para o FaceAnonymous.com e estão convocando os viciados na rede para se inscrever no site. Enquanto o FaceAnonymous não está disponível, que tal experimentar a técnica dos garotos? É possível, até mesmo, tomar como base a planilha deles.


http://twitter.com/#!/danyesbr

Como negociar o salário usando táticas do FBI Especialista dá três dicas para aumentar as chances de sucesso na hora de conversar com o chefe sobre aumento




O FBI (Federal Bureau of Investigation) – agência de investigações do governo norte-americano – publicou um livro no qual mostra algumas técnicas de como transformar uma pessoa comum em um bom negociador. A obra, batizada de “Crisis Intervention: Using Active Listening Skills in Negotiations”, explica como é possível convencer as pessoas, por meio de uma argumentação e postura adequadas.

O especialista em carreira e autor de livros sobre o assunto Jim Hopkinson, por sua vez, transformou as técnicas do FBI em dicas para quem precisa negociar o salário com o chefe ou um futuro empregador.

A seguir, veja três dicas de Hopkinson, divulgadas em sua coluna na versão online do jornal The Wall Street Journal, de como obter sucesso na hora de negociar o salário:

Colha informações
Um bom agente do FBI, assim que chega na cena do crime, se preocupa em avaliar toda a situação. No caso de um profissional em busca do salário ideal, isso significa que ele precisa analisar todo o cenário à sua volta, antes de sentar na mesa de negociações. “Isso inclui entender exatamente quanto as suas habilidades valem para a posição”, aconselha o especialista. Isso, segundo ele, pode ser feito pedindo ajuda para colegas e para a rede de contatos profissionais e por meio de pesquisas em sites que divulguem salários e informações de carreira.

Mostre confiança

O segredo para conseguir uma negociação favorável é também parecer alguém confiável. “Você pode fazer isso ao construir um diálogo agradável com a outra pessoa, ouvindo atentamente a proposta dela, entendendo sua posição e estando preparado para usar dados que o ajudem a suportar seus argumentos”, sinaliza. Uma dica é utilizar informações de pesquisas realizadas por fontes confiáveis de mercado e que, dessa forma, evitem a sensação de algo pessoal.

Permaneça calmo
“Não importa quão maluca fique a situação, um negociador de resgate [do FBI] sempre se mantém calmo, atento e positivo. O mesmo vale para discussões de salário”, afirma Hopkinson. Para ele, mesmo que o profissional descubra que outras pessoas que fazem o mesmo que ele ganham muito mais, deve evitar atitudes explosivas. “Entrar no escritório do chefe exigindo um aumento ou ameaçando ir embora, raramente, fará com que você alcance seu objetivo”, complementa.

O especialista lembra que qualquer negociação de dinheiro tende a ser tensa e estressante. Mas ela sempre precisa ser tratada pelos profissionais como apenas uma transação comercial, com o mínimo de envolvimento pessoal possível. http://twitter.com/#!/danyesbr

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Cinco mitos sobre o uso das redes sociais nas empresas Especialista desmistifica o poder e a complexidade dessas novas mídias, assim como acredita na visão equivocada de muitos gurus do setor




Ainda existe muita polêmica quando o assunto é como as empresas podem usar as redes sociais para aumentar negócios e a produtividade da equipe. Mais do que isso, os próprios especialistas do setor têm criado mitos sobre as estratégias de como pode ser possível ganhar dinheiro e clientes nesses novos ambientes.

Em um artigo publicado na Forbes, Neal Rodriguez, um especialista norte-americano em redes sociais, mostra alguns mitos que as empresas precisam quebrar se quiserem aproveitar melhor a tendência de disseminação dos modelos de mídias sociais.

A seguir, veja cinco dos principais mitos sobre uso das redes sociais nas companhias, destacados por Rodriguez:

Mito 1: Todo mundo está nas mídias sociais

Como surgiu?
A cada dia, nasce uma nova estatística voltada a comprovar como as redes sociais são mais eficientes do que outras mídias para divulgar produtos entre diversos usuários. “Isso é uma tática descarada para você contratar esses especialistas [que divulgam as pesquisas]”, afirma Rodriguez. A verdade, segundo ele, é que nem todo mundo, pelo menos ainda, está conectado a esses ambientes.

O que fazer? Para conquistar as pessoas que não estão nas redes sociais, a internet pode ser uma boa aliada, defende o especialista. Segundo ele, para isso, é necessário estimular que os usuários encontrem seu site facilmente quando fazem uma busca na web. O que depende de investimentos em SEO (Search Engine Optimization), otimização dos mecanismos de busca.

Mito 2: É impossível fazer uma ação sem a ajuda de especialistas

Como surgiu? Os consultores tentam convencer seus clientes de que as campanhas lançadas nas redes sociais dependem de ações extremamente sofisticadas e específicas. Quando, na realidade, podem ser bem mais simples do que aparentam.

O que fazer? “Vá no Google e digite: o nome de seu produto ou indústria + rede social (mídia social ou fórum)”, aconselha Rodriguez. A partir daí, deve-se analisar quantas pessoas estão registradas nesses ambientes e como elas interagem com as discussões.

Baseado nos temas mais discutidos, que tenham a ver com seus produtos ou com sua empresa, o usuário pode postar algum tipo de pergunta ou artigo nessas redes sociais. “E use as respostas ou comentários para criar um conteúdo interessante para a comunidade”, acrescenta.

Mito 3: Blogs são uma perda de tempo

Como surgiu? Existem muitas discussões no mercado sobre o que as empresas ganham em ter um blog. O especialista defende que essa pode ser uma importante ferramenta para que as pessoas passem a ser conhecidas em um determinado setor e consigam expor suas ideias, “especialmente se você tem algo importante para dizer e você diz isso com base em informações consistentes”.

O que fazer? Criar um blog é relativamente simples. A maneira mais fácil é utilizar a plataforma do WordPress e escolher os temas mais relevantes que possam, principalmente, responder a grandes dúvidas de seus potenciais clientes. “Adicione sempre uma questão no final [de cada post] para encorajar as pessoas a deixarem comentários”, cita Rodriguez.

Ele aconselha ainda a, toda vez que postar algo novo, envie o conteúdo para contatos nas redes sociais e por meio do e-mail para clientes (atuais e em potencial).

Mito 4: As mídias sociais podem substituir o e-mail

Como surgiu? Há uma crença de que as mídias sociais são a grande descoberta da humanidade nos últimos tempos. Mas isso não significa que elas vão resolver todos os problemas para quem quer anunciar um produto ou serviço ou, mais do que isso, nada mostra que elas vão substituir totalmente o e-mail.

O que fazer? “O e-mail continua a ser um dos meios mais eficientes para empresas conseguirem novos negócios”, avisa Rodriguez. Uma saída para combinar essa ferramenta com as redes sociais é capturar os endereços eletrônicos de todas as pessoas com as quais você está conectado virtualmente e que possam se interessar por seus produtos e serviços. E, a partir daí, enviar campanhas específicas para elas.

Mito 5: Você não pode medir o retorno sobre o investimento em mídias sociais

Como surgiu? Muitos especialistas em mídias sociais sabem como usar esses ambientes para socializar, mas poucos têm a experiência para medir o retorno das ações de marketing nesses ambientes.

O que fazer? Rodriguez diz que medir o retorno dos investimentos em redes sociais depende de três fatores: identificar qual foi o meio de contato primário de seus clientes com seu site (redes sociais, e-mail, busca na web, entre outros); verificar quais os conteúdos mais acessados; e calcular o valor gerado por cada atividade.

No caso específico do cálculo do valor médio gerado por uma ação, isso pode ser feito simplesmente com uma análise de quanto em dinheiro foi gerado por conta de uma determinada campanha por e-mail, por exemplo, e dividir esse valor pelo número de usuários que receberam a ação. http://twitter.com/#!/danyesbr

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Carreira: quatro formas de aumentar as chances de contratação pelo LinkedIn A rede social pode ser uma excelente vitrine para quem quer chamar a atenção de potenciais empregadores




Mais de 3 milhões de brasileiros – e 120 milhões de pessoas em todo o mundo – utilizam a rede social voltada a profissionais LinkedIn. Além de aumentar o número de contatos, esse ambiente também facilita a busca de empregos e serve de vitrine para quem está interessado em novos desafios profissionais. Mas para tornar o perfil online atraente a possíveis recrutadores, deve-se tomar alguns cuidados, aconselha Dan Finnigan, CEO da Jobvite, plataforma online de busca e contratação.

A seguir, Finnigan elenca quatro dicas para quem quer aumentar as chances de encontrar um emprego pelo LinkedIn e deseja chamar a atenção de possíveis recrutadores:

Dica 1: Se preocupe em escrever um perfil adequado
A área na qual os profissionais escrevem o resumo e a experiência no perfil do LinkedIn é fundamental para atrair, ou repelir, potenciais recrutadores. Assim, na hora de escrevê-las, a pessoa deve ter em mente que as realizações profissionais mais importantes devem ser citadas logo no início da lista.

Além disso, na hora de detalhar a experiência em um determinado cargo, os profissionais precisam citar alguns resultados concretos que obtiveram quando exerciam uma determinada função.

“Gaste tempo escrevendo as áreas do perfil que ficam na parte superior (resumo e experiência)”, considera Finnigan. “O interesse tende a ser perder quando as pessoas vão descendo a página”, complementa.

Dica 2: Descreva as empresas na qual trabalhou
Os recrutadores e profissionais de recursos humanos tendem a buscar pessoas no LinkedIn por meio de sua experiência. Assim, uma das questões analisadas é para quais empresas a pessoa já trabalhou. Com base nisso, o CEO da Jobvite considera que uma preocupação fundamental é escrever um resumo adequado do que fazem as empresas nas quais o profissional trabalhou – ou trabalha – e, no caso de corporações já bastante conhecidas no mercado, vale explicar a atuação do departamento em que atuava.

Dica 3: Não exagere nas recomendações
É importante ter algumas recomendações – recurso no LinkedIn pelo qual outras pessoas podem escrever análises sobre seu desempenho profissional. “Mas é preciso usar isso com moderação”, considera Finnigan. Segundo ele, o ideal é destacar apenas os testemunhos mais relevantes e não aqueles muito genéricos.

“Se você está no início da carreira, peça uma ou duas recomendações para professores ou colegas
de classe”, indica.

Dica 4: Melhore sua visibilidade
A maioria das pessoas aceita grande parte dos pedidos de conexão que chegam pelo LinkedIn por conta da possibilidade de ampliar o número de contatos. Mas para ser encontrado quando um recrutador faz uma busca na rede social, o profissional deve estar preocupado também em se manter ativo. Como? Compartilhando notícias e informações sobre seu mercado na rede social; assim como fazendo parte de grupos que tenham relação com sua área.

“Os recrutadores normalmente olham os grupos [do LinkedIn] para buscar potenciais candidatos”, cita Finnigan. Ainda segundo ele, por conta disso, é importante envolver-se em discussões que demonstrem experiência e engajamento com o mercado em que atua. http://twitter.com/#!/danyesbr

Entrevista exclusiva com representante do grupo LulzSec Brazil Bile Day falou sobre planos futuros, organização do grupo e suposta ligação da Globo com políticos corruptos



Nesta segunda-feira (8/8), o Olhar Digital conseguiu uma entrevista exclusiva com um dos membros do LulzSec Brazil, o grupo de hackers brasileiros que, em junho de 2011, derrubou diversos sites ligados ao Governo brasileiro e páginas de empresas como a Petrobras. As contas do Gtalk e do Skype do grupo foram enviadas a nós através da conta do Twitter oficial, o @LulzSecBrazil.

Atendendo pelo codinome de Bile Day, o representante do grupo concedeu a entrevista via Skype e não deixou que a conversa fosse filmada, pois ele estava sem a máscara adequada. Durante 25 minutos, Bile Day falou abertamente sobre os planos do LulzSec Brazil, como o grupo se organiza e quais as maiores barreiras enfrentadas por eles.

Segundo o hacker, seis pessoas, que já se conheciam há muitos anos, "fundaram" o grupo. As contas do Twitter, GTalk e o antigo perfil do Facebook - suspendido pela empresa - são atualizados por eles. Todos os membros trabalham constantemente invadindo servidores do governo em busca de documentos que comprovem corrupção dos políticos. "Nós trabalhamos em outros lugares, mas estamos 24 horas por dia fazendo varreduras atrás de informações relevantes para expor para o povo", conta.

O representante disse que o grupo tem uma forte ligação com os Anonymous e que praticamente todas as ações feitas no Brasil foram previamente comentadas com os hackers internacionais. Bile Day repetiu diversas vezes durante a entrevista que o LulzSec Brazil apoia o movimento dos Anonymous e até sugeriu que os brasileiros interessados também os acompanhem.

O grupo @LulzSec_BR também foi comentado durante a entrevista. Segundo o hacker, o grupo foi responsável por diversas difamações contra o @LulzSecBrazil - o original. "Eles que espalharam que nós éramos bandidos e uma farsa. Então, nós os expusemos em nosso site", conta.

Mídia

Outro ponto bastante abordado pelo membro do grupo foi a censura de diversos veículos, em especial as Organizações Globo. "Eles têm ligação com o governo. Não existe crédito nas notícias do G1, é pura alienação a favor do governo corrupto", completou.

Bile Day também mencionou que a entrevista do grupo concedida ao programa da Bandeirantes, CQC, foi um "pouco manipulada". De acordo com o integrante, eles cortaram parte do discurso e, por isso, deu a entender que o maior objetivo do LulzSec Brazil era apenas expor a falta de segurança nos sites brasileiros. "Esse é um dos objetivos também, mas o principal é expor a corrupção. Queremos informar o povo e esperamos uma revolução da parte deles", ressalta.

Nesta terça-feira (9/8), o grupo também divulgou na sua conta oficial do Twitter que estariam atrás de seis jornalistas "contratados por políticos que estão tentando desviar e disseminar informações falsas". "Não temos nada contra a classe e sim a favor dos jornalistas e que as grandes empresas tirem as mordaças dos mesmos", dizia um dos posts.

Planos

Ao ser questionado sobre o futuro, Bile Day admitiu que o grupo tem uma data para finalizar suas ações no país, mas que ainda não pode ser revelada. Além disso, o hacker comentou que uma das principais ideias é começar a organizar passeatas e movimentos sociais por todo o Brasil. "Queremos ir além do mundo digital. Dessa forma, conseguiremos atingir também pessoas sem acesso à internet", concluiu.

O integrante ainda revelou que o grupo tem alguns novos documentos em seu poder, que estão sendo analisados e, caso sejam relevantes, serão divulgados.

Em breve, publicaremos a entrevista em áudio para que vocês ouçam toda a conversa, na íntegra. Fiquem ligados! http://twitter.com/#!/danyesbr

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Já imaginou saber tudo sobre uma pessoa apenas por uma foto? Pesquisador acredita que softwares que reconhecem fotos junto de sites de relacionamento podem ser um grande problema para a sociedade




Já imaginou uma tecnologia que conseguiria fornecer qualquer informação sobre uma pessoa apenas com uma fotografia? Segundo o site Red Tape, o pesquisador da Universidade Carnegie Mellon, Alessandro Acquisti, afirma que isso já é possível apenas usando a internet e um software.

Durante uma apresentação na convenção de hackers Black Hat, em Las Vegas, nos Estados Unidos, Alessandro disse que este tipo de informação já pode ser encontrada pela internet e pode se tornar um grande problema para a sociedade.

Segundo o pesquisador, usando um software de reconhecimento fácil e simples técnicas de busca na internet, a maioria das pessoas agora podem ser identificadas por meio de uma fotografia de seu rosto em questão de minutos. "Estamos muito próximos do momento em que a tecnologia vai tornar possível que dados offline e online se misturem", comenta.

Com cerca de 2,5 bilhões de fotos por mês postadas no Facebook, as chances de que uma pessoa na rua possa ser reconhecida é muito grande. "A maioria de nós já tem uma foto online e é, praticamente, impossível ter esses dados de volta", ressalta. Para ele, a união de softwares de reconhecimento facial e redes sociais será um prato cheio para stalkers e criminosos. http://twitter.com/#!/danyesbr